Pr. Eber Saraiva Barros

...e vos darei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência.Jr 3:15

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

RADIO TRAZENDO A ARCA

Momento de Louvor e Adoração

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Quado os Pais oram...


Texto: 1 Samuel 1.27-28
INTRODUÇÃO
Sempre chamou-me a atenção a im¬portância que a Bíblia dá à influência da oração dos pais sobre a vida dos filhos. Principalmente, porque o próprio Deus, ao estabelecer a Aliança da Graça, re¬vela o seu interesse de abençoar os fi¬lhos através da instrumentalidade dos pais: “Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes” (Is 44.3). E um dos meios de que Deus se utiliza para aben¬çoar os filhos dos crentes é a oração dos pais.
O apóstolo Paulo reconhece a in¬fluência espiritual dos pais sobre os fi¬lhos, quando diz a Timóteo: “Pela recor¬dação que guardo de tua fé sem fingi-mento, a mesma que, primeiramente habitou em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também, em ti” (2 Tm 1.5).
Na lição de hoje, pretendemos des¬tacar o ensino bíblico acerca da influên-cia da oração dos pais sobre a vida dos filhos.

EXPOSIÇÃO
1. UMA BASE BÍBLICA
Deus ao criar o indivíduo, criou tam¬bém a família (Gn 1.26-27). E assim como o pecado atingiu o indivíduo, afe¬tou também a família (Gn 3). Contudo, Deus não revogou a Aliança após o pe¬cado do homem, mas providenciou a Redenção através de Jesus Cristo. Todo Antigo Testamento descreve o processo histórico de preparação dessa redenção até à sua consumação em Jesus Cristo (Gl 4.4). E o alvo de Deus sempre foi abençoar o indivíduo juntamente com a sua família. Deus se compromete, na Ali¬ança da Graça, a abençoar a nossa fa¬mília (Gn 12.1-3; Gl 3.7-9).
Vejamos alguns exemplos de homens que intercederam pela sua família:
1.1. Noé
“Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, apare¬lhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé”{Hb 11.7, grifo da citação).
1.2. Abrãao
“Porque eu o escolhi para que orde¬ne a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito” (Gn 18.19, grifo da citação).
1.3. Páscoa
“Falai a toda a congregação de Isra¬el, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. Porque o Senhor passará para ferir os egípcios; quando vir, porém, o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, passará o Senhor aquela porta e não permitirá ao Destruidor que entre em vossas casas, para vos ferir” (Êx 12.3,23, grifo da cita¬ção).
1.4. Pedro
“Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar”(At 2.39, grifo da citação).
1.5. Paulo e Silas
“Depois, trazendo-os para fora, dis¬se: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (At 16.30-31, grifo da citação).
Em síntese, há um compromisso de Deus com os pais crentes em abençoar os seus filhos, desde que os pais sejam fiéis a aliança com Deus: “Na mesma noite, lhe apareceu o Senhor e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai. Não te¬mas, porque eu sou contigo; abençoar-te-ei e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão, meu servo” (Gn 26.24, grifo da citação).

2. ORANDO PELOS FILHOS
Ana, mãe de Samuel, diz: “Por este menino orava eu; e o Senhor me conce¬deu a petição que eu lhe fizera. Pelo que também o trago como devolvido ao Se¬nhor, por todos os dias que viver; pois do Senhor o pedi. E eles adoraram ali o Senhor” (1 Sm 1.27-28).
Nesta declaração, Ana reafirma o que já sabemos: o nascimento de Samuel foi resposta de oração: “por este menino orava eu”. Também, que Samuel não lhe pertencia, tal como nenhum filho é pro¬priedade de pai humano, pois os nossos filhos pertencem a Deus. Então, ela o de¬volveu a Deus, em cumprimento do seu voto e em atitude de consagração do seu filho a Deus: pelo que também o trago como devolvido ao Senhor.
A atitude de Ana coloca-nos diante de um grande desafio: orar pelos nos-sos filhos e consagrá-los a Deus. E, quan¬do devemos orar por eles?
• Devemos orar por eles antes mesmo do nascimento, afim de que nasçam com saúde (SI 139.13-16).
• Devemos orar pela conversão e o crescimento espiritual dos nossos filhos (Lc 1.66-80).
• Devemos orar pelo futuro dos nos¬sos filhos, principalmente quando tive¬rem que tomar decisões sérias, tais como sobre o estudo, profissão, casamento etc. (Gn 24).
• Devemos orar pelos filhos que se acham afastados da comunhão com o Senhor (Tg 5.16-20).
• Devemos orar pela família dos nos¬sos filhos e pelos nossos netos (SI 128).

CONCLUSÃO
Quero concluir esta lição insistindo que devemos orar pelos nossos filhos. Leia com atenção a oração que uma vovó fez por sua netinha:
“Meu precioso bebê, em celebração à sua chegada eu fiz este presente especial, chamado de manta de oração. Quando se cobrir com ela, saiba que está coberto de oração. Cada ponto representa uma oração fei¬ta por você. Aqui estão dez orações mi¬nhas por você:
1. Como um novelo que se transfor¬ma em uma bela manta, Deus tem um belo plano em sua vida. Peço a Deus que você o descubra (Jr 1.5).
2. Esta manta foi feita por mãos hu¬manas. Mas você foi maravilhosamente formado por mãos divinas. Peço a Deus que você saiba o quanto é especial para Ele (SI 139.14).
3. Se eu errar um ponto, a manta se desfaz. Porém, Deus tem planos mara¬vilhosos para cada passo de sua vida. Eu peço a Deus que você possa seguir os planos dEle e saber que mesmo quan¬do nós, como família, erramos um pon¬to ou dois, Ele pode nos redimir quando confiamos nEle (Pv 28.13).
4. Se eu voltar e consertar um pon¬to, a manta não ficará defeituosa. Se você voltar e confessar os seus pecados, sua vida será santa. Peço a Deus para que você tenha a coragem de con¬fessar os erros para que viva uma vida santa (1 Jo 1.9).
5. Esta manta tem muitos pontos, mas nada se compara aos pensamentos de Deus para com você. Peço a Deus que você se lembre dEle e saiba que Ele se lembra de você (SI 139.17).
6. Precisei tecer três fios juntos para fazer, uma manta forte. Serão necessá¬rias três partes (você, sua família e Deus) para que sua vida seja forte. E serão ne¬cessárias três pessoas da Trindade para manter sua vida de pé. Peço a Deus que você se apoie nEle e na sua família (Ec 4.12).
7. A borda desta manta impede que ela perca o formato. Deus quer colocar algo em volta de você para protegê-lo e esquentá-lo. Peço a Deus que você sem¬pre fique entre os limites que Ele esta¬beleceu para você (Jó 1.10).
8. Minha esperança é que esta man¬ta o conserve quente e seguro. O plano de Deus é muito maior. Ele quer lhe dar um futuro e uma esperança. Peço a Deus que você sempre ponha sua esperança nEle (Jr 29.11).
9. Quando você se cobrir com esta manta, saiba que está coberto de amor e de oração. Deus quer cobri-lo com amor do seu Filho. Peço a Deus que você possa amar a Jesus desde novo (Jo 14.21).
10. Embora eu saiba que um dia esta manta não servirá mais para você, eu peço a Deus que você sempre saiba que necessita dEle (1 Jo 4.15-17).
Com amor, Sua vovó. “

Dia dos Pais


Palavra em homenagem ao dia dos pais   
"3.O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais,  4.não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez.” (Salmos 78:3-4 RA)
1.     Introdução
Queremos saudar os pais desta igreja e reconhecer perante Deus o esforço de todos os pais que realmente têm se dedicado a cuidar bem dos seus filhos.
Cada filho tem boas ou más lembranças de seu pai. Alguns pais foram bons e amorosos. Outros foram violentos, abusivos ou rudes.
Existem aqueles filhos que não conheceram seu pai ou, se o conheceram, foi pouca a convivência. Hoje me lembrei de um jovem que disse em certa ocasião que mal conheceu seu pai. Ele dizia que só lembrava-se de seu pai em duas ocasiões. E estas duas ocasiões lhe deixaram lembranças ruins.  Assim, o dia dos pais, é um dia de lembranças, que podem ser boas ou ruins.
Para outros filhos, o dia dos pais, ao invés de ser um dia de comemoração e alegria, pode significar um momento de saudade, pois apesar destas pessoas terem  tido um pai que foi bom e muito amado, ele já partiu para a eternidade.
Mas, preciso dizer àqueles que sentem saudades, ou tristeza por que não têm boas memórias dos seus pais, que mesmo assim há um sentido especial neste dia dos Pais para cada um de nós:
Este é um momento para você lembrar que tem um pai que sempre lhe amou. Apesar das experiências que teve nesta vida, você tem um pai que nunca lhe abandonou.
Você tem um pai que tem trabalhado e operado a seu favor mesmo antes do seu nascimento.
Este pai é o nosso Deus.
João falou sobre esta realidade com as seguintes palavras:
“Aquele que é a Palavra veio para o seu próprio país, mas o seu povo não o recebeu. Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais, isto é, não nasceram como nascem os filhos de um pai humano; o próprio Deus é que foi o Pai deles.” – João 1:11-13
2.     Nesta ocasião é também importante dizer a cada pai que nós estamos deixando  marcas e construindo lembranças em nossos filhos.
Tenho dois filhos, e sei que quando se tornarem adultos terão muitas lembranças dos momentos importantes de suas vidas.   E como será que meus filhos se lembrarão de mim? Que tipo de lembranças terão da convivência que tiveram comigo?
Tenho consciência que só os meus filhos é que poderão responder a estas perguntas daqui a alguns anos. Porem, sei que posso me esforçar como pai, para produzir boas lembranças na vida de meus filhos.
3.     Para que sejamos lembrados por nossos filhos como bons pais precisamos ter cuidado com algumas atitudes:
3.1        Como pais, devemos resistir à tentação de dar coisas ou presentes como uma forma de compensar a nossa ausência e envolvimento pessoal com a vida dos nossos filhos.  
Às vezes, um pai deseja tentar compensar as longas horas que ele passa ausente com coisas materiais, ao invés de estar “lá” quando precisam dele.
É importante que um pai compreenda, que a sua presença é insubstituível como pai, em reuniões da escola, em ajudar no dever de casa, quando há necessidade;  em simplesmente estar por perto, quando um filho está jogado bola ou dando seus primeiros passos.
Paulo em 1 Timóteo 5:8 diz: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente.” Ser um pai provedor para a família é uma obrigação bíblica conforme diz o apostolo, mas a tentação à qual estou me referindo vai além das necessidades básicas materiais. Filhos tem necessidade da presença da participação de seus pais em suas vidas.
Tomemos o exemplo de Jesus que veio aqui nos mostrar o amor de Deus pelos seus filhos.  O que foi que Jesus deu aos seus discípulos? Roupas? Bens? Dinheiro? O que Jesus mais deu a seus discípulos foi seu tempo.
Mat 28:20 “E eis que estou convosco todos os dias ….”.
Nós observamos irmãos, que Jesus tratou seus discípulos como nós pais devemos tratar nossos filhos.
3.2         Evitemos como pais dar o melhor no trabalho e apenas o que sobrar em casa.
Todos nós temos limites de energia, entusiasmo, idéias, humor, e paixão pela vida. Alguns pais usam toda a sua energia no trabalho, deixando quase nada para o final do dia.
O Resultado é que a esposa e os filhos recebem só os restos. Pais, nossas famílias merecem mais! Se você não reservar parte da sua energia e força para sua família, você chega lá no final do dia cansado, irritado e sem disposição para “dar” mais nada!
Vamos ser homens que pensam primeiro no bem estar de nossas famílias. Vamos conservá-las como a prioridade nas nossas vidas. Vamos preservar o melhor que temos para nossas famílias.
Jesus ensinou muitas pessoas, às vezes milhares.  Ele teve que enfrentar inimigos decididos a matá-lo. Mas, Jesus sempre guardou o melhor dele mesmo para seu tempo com seus discípulos.
A passagem mais famosa nos ensinamentos de Jesus, o “Sermão do Monte” é direcionada não às multidões, mas aos discípulos. Em Mateus 5:1-2, quando Jesus viu o tamanho da tarefa diante dele, quando ele tinha muito trabalho a fazer, ele se dedicou a ensinar aqueles poucos que Deus tinha dado especialmente a ele.
 João 17, mostra o apego especial que Jesus tinha para com esses discípulos:
João 17:6-9 “Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra. Agora, eles reconhecem que todas as coisas que me tens dado provêm de ti; porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste. É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus…”
“… v. 12 Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura.”
Jesus olhou para seus discipulos como uma dádiva preciosa de Deus. E nós ainda mais, devemos olhar nossos filhos assim!  Jesus se esforçou para guardar, para preservar e para não perder nenhum. Vemos o carinho, a afeto que Jesus tinha para com seus discípulos. É assim também, que Deus quer que nós pais sintamos para com nossos filhos.

3.3        Tenhamos como pais o cuidado de ser um bom exemplo para os nossos filhos os escutando e ensinando-os,  ao invés viver dando “sermões” sobre tudo que precisa mudar em suas vidas.
Tiago 1:19: “Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.”
Quando as coisas fogem do controle em casa, temos a tendência natural de inverter a ordem do que Tiago disse.
Primeiro, ficamos com raiva. Daí gritamos (sempre a mesma coisa…”Quantas vezes eu tenho que lhe dizer para não mexer com a antena da televisão quando estou vendo o jogo…!!!). Quando isso acontece, nós perdemos o mais importante. Nossos filhos podem parar. Pode ser que eles olhem para nós.  Mas eles não estão ouvindo. Eles se calam. Eles param. Eles nos temem, mas, eles não nos respeitam.  Nossa casa não é uma extensão do nosso escritório ou sala de trabalho. Sua esposa e filhos não são seus empregados.
Talvez consigamos respeito automaticamente onde trabalhamos; mas em casa precisamos ganhá-lo à moda antiga: através de nosso exemplo. O difícil não é dominá-los, mas dominar a nós mesmos, e ganhar a luta contra nosso próprio temperamento.
Em Lucas 9:46 Jesus viu os discípulos discutindo quem era maior. E Jesus nos dá o seu próprio exemplo, a nos ensinar que o servo sempre deve ser aquele que tem maiores responsabilidades.
Como pais, não podemos ter exemplo melhor do que Jesus. Vamos tratar nossos filhos com a mesma paciência com a qual Jesus tratou seus discípulos. E, quem sabe, eles acabam um dia sendo semelhantes aos discípulos de Jesus.

4.     Conclusão
Como pais assumamos o nosso papel de líder espiritual em nossa família.
Sua esposa e filhos desejam que nós que somos pais os guiemos espiritualmente. Os filhos ficam realizados em saber que seu pai ama a Deus, anda com Deus e fala sobre Deus.  Nunca esqueça seu valor como líder espiritual da família.
Deut 6:6-7 diz: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”.
Você disposto para um desafio? Comece a passar tempo com Deus, torne-se num homem de oração, ajude sua família a saber o quanto você ama a Cristo e deseja honrá-lo.
Por que não começar hoje?  Esse é um dos maiores presentes que um homem pode dar a sua família.  E, não há dia melhor para começar do que no dia dos pais.
Que abençoe a todos os pais desta Igreja, e nos faça ser vencedores na tarefa de conduzir espiritualmente nossas famílias.

segunda-feira, 19 de julho de 2010



Como devemos proceder diante da Soberania de Deus?

Por: Arthur W. Pink

Deus é soberano e opera de acordo com seu plano eterno na salvação do seu povo. A vontade dos homens não escolhe naturalmente a Deus porque está inclinada para o mal. Somente Deus pode fazer que uma pessoa deseje ser salva dos seus pecados. Ele é o Deus soberano, Ele é o grande Rei. Se acreditamos nisso, como devemos então reagir?

Primeiro, já que Deus é soberano, devemos temê-Lo. Temer a Deus significa lembrar quão grande, santo e poderoso é Deus. Significa também lembrar quão pequenos, pecaminosos e fracos somos nós. Significa fazer a Sua vontade e crer tudo o que Ele nos diz em Sua Palavra.

Significa obedecer a Deus porque dependemos totalmente dEle. Deus nos dá tudo o que precisamos e por isso, o menos que podemos fazer é obedecê-Lo no que Ele diz na Bíblia e Lhe dar o primeiro lugar em tudo.

Segundo, como Deus é soberano devemos aceitar com gosto todo o que nos acontece. Podemos queixar-nos quando não temos o que desejamos, o podemos sentir que merecemos alguma bênção em particular.

Talvez sintamos que merecemos o êxito ou a felicidade. Mas se somos crentes verdadeiros, sabemos que Deus não nos dá o castigo que os nossos pecados merecem. Os crentes verdadeiros percebem que, em vez de punir-nos, Deus tem sido muito bondoso para conosco em todos os aspectos, quando merecíamos o contrário. E se realmente acreditamos que Deus é soberano em tudo, então devemos reconhecer que Ele tem o direito de fazer o que Lhe apraz com o que é dEle, inclusive conosco.

Portanto, se Deus faz com que nos aconteçam coisas de que não gostamos, devemos aceitá-las sabendo que provêm de sua mão, e que Ele procura somente o nosso bem.

Terceiro, já que Deus é soberano, sempre devemos estar agradecidos a Ele. Sentimos-nos agradecidos quais as coisas vão de acordo ao que desejamos, mas também deveríamos louvá-Lo e Lhe dar graças quando nos parece que tudo vai mal. Deveríamos ser gratos ainda em tempos difíceis, porque se somos crentes verdadeiros, acreditamos que Deus nos tem escolhido, que nos ama e que está controlando todo o que nos acontece.

Se realmente somos crentes, devemos seguir o exemplo de nosso Senhor Jesus Cristo. Você percebeu quão temeroso era Jesus de desde o Pai, aceitando Sua vontade e dando-Lhe graças em todo momento? No Novo Testamento vemos que quando Satanás o tentou, Jesus lhe disse que somente Deus devia ser adorado. Ao longo do Novo Testamento vemos a obediência de Cristo, até que sua obediência culminou em sua morte em favor do povo escolhido de Deus. Jesus aceitou a vontade do Pai ainda e quando pediu que, se possível, o Pai eliminasse os seus sofrimentos.

Ele também disse: "Não seja feita a minha vontade, senão a Tua". Também vemos como Cristo dava graças ao Pai. Ainda quando a gente que tinha visto os seus milagres não se arrependeu nem acreditou nEle, Jesus todavia dava graças a Deus. Como Lucas disse: "Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve" (Lucas 10:21). Seguramente, se nós somos crentes verdadeiros em Cristo Jesus faremos o mesmo.

Finalmente, já que Deus é soberano, devemos adorá-Lo. Ele usa seu poder sabiamente e para benefício de seu povo. Devido a que Deus é completamente sábio, não pode cometer nenhum erro; porque Ele é santo, também não fará mal nenhum. Se não conhecêssemos mais sobre Deus, exceto que a Sua vontade é soberana, então somente teríamos medo dEle. Porém, podemos regozijar-nos porque sabemos que a poderosa e imutável vontade de Deus é também inteiramente boa.

O propósito divino de controlar tudo é mostrar a Sua própria santidade, bondade e verdade. A pesar de quanto vejamos no mundo, Deus ainda está executando os seus propósitos. E para realizar isso, em algumas ocasiões usa até os homens malvados e a Satanás. Ninguém pode alterar o propósito de Deus. Para Sua própria glória, Deus controla todo porque quer mostrar-nos Sua bondade, santidade e verdade. Para Sua própria glória, Deus o Pai escolheu uma grande número de pessoas para serem salvos de seus pecados. Jesus Cristo morreu por estas pessoas e o Espírito Santo lhes dá a vida espiritual.

Para mostrar Sua glória, Deus muda a natureza malvada das pessoas escolhidas para salvação, a fim de que se voltem para Ele e aprendam a amá-Lo.

Esta obra maravilhosa de Deus está acontecendo atualmente em todas partes do mundo. Muitos dos que lerão estas palavras são aqueles que Deus têm chamado para que sejam Seu povo. Ele os mudou, e tem lhes dado vida espiritual a fim de que chegassem a ser Seu povo. Se você deseja que este Deus seja o seu Deus, então busque-O em oração. Ele tem prometido e não lançará fora a ninguém que venha até Ele. Naturalmente que não os lançará fora, porque é a mesma obra dEle em seus corações a que lhes faz desejar acudir a Ele.

Todas as coisas foram feitas por Deus, todas as coisas são controladas por Ele. Todas as coisas operam de acordo ao seu plano. Todas as coisas servem para a glória de Deus, e quando todas as coisas cheguem ao seu fim, este Deus soberano permanecerá por sempre sendo adorado e louvado em toda a Sua bondade, santidade e glória. Vamos então a louvar e adorar o nosso soberano e Todo Poderoso Deus, aqui e agora.

Grande Deus! Quão infinito és Tu,
Quão débeis e indignos vermes somos nós!
Prostre-se toda criatura e busque a salvação de ti.
A eternidade com todos seus anos
Permanece sempre presente a Tua vista,
Para Ti não existe nada velho, Grande Deus!
Não pode haver nada novo para Ti.
As nossas vidas são movidas de um lado a outro,
E angustiadas por coisas que não têm importância;
Enquanto Teu eterno pensamento segue adiante,
Segundo o Teu imutável e inalterável plano.

Isaac Watts (1674-1748).

___________________________________
Este artigo foi traduzido do espanhol para o português por Daniela Raffo. Este artigo é parte de um livro que foi traduzido de uma versão abreviada em inglês intitulada "Quem está no controle?", publicado por Grace Publications Trust, e em sua versão original em inglês por Baker Book House. O título da versão original em inglês é: "A soberania de Deus".

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Pr. Eber Saraiva, Pastor adjunto da Assembléia de Deus - Ministério FAMA, no St. São Judas Tadeu em Goiânia - GO, casado com Keila Cantuaria Gomes e pai de Kimberlly e Kalebe.



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